A Comissão de Acompanhamento de Obra (CAO) do Projeto de Trabalho Social (PTS), acompanhado e monitorado pela Coordenação da Área Social (UCP) da Secretaria Municipal da Assistência Social, visitou nesta quarta-feira, 17, a primeira maternidade municipal da capital sergipana, edificada pela Prefeitura de Aracaju no bairro 17 de Março.
Essa obra faz parte do conjunto de projetos de infraestrutura do “Programa de Requalificação Urbana da Região Oeste de Aracaju – Construindo para o Futuro”, a partir do qual o Município está investindo cerca de R$420 milhões, viabilizados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Paralelo à execução das obras do Programa, a Prefeitura promove ações socioeducativas com as comunidades beneficiadas, como oficinas, cursos de capacitação profissional, workshops, palestras, eventos culturais e esportivos, abordando eixos como meio ambiente, sustentabilidade, qualificação profissional, geração de renda, preservação e conservação do patrimônio público.
De acordo com a coordenadora da Área Social, Rosária Rabelo, as ações desenvolvidas pelo PTS são resultado do trabalho articulado entre o Município e a população, principal beneficiada.
“Fazer uma visita a uma obra grandiosa como a maternidade é de extrema importância para que as lideranças comunitárias conscientizem e dialoguem com os moradores acerca da preservação desse patrimônio instalado no território. São feitas diversas visitas às obras em andamento para que a comunidade conheça os espaços, observe como está o andamento das obras e entenda que faz parte disso como acesso ao direito à cidadania. Estamos aqui, cumprindo o papel de monitorar, acompanhar, sugerir e orientar todas as ações de trabalho social”, destacou.
Multiplicadores
Segundo a coordenadora do PTS, Renata Góis, a Comissão de Acompanhamento de Obra é formada por lideranças comunitárias dos bairros Santa Maria e 17 de Março que atuam como representantes dos moradores na multiplicação das informações e na mobilização das comunidades.
“São feitas atividades mensais com a Comissão, entre reuniões de avaliação dos trabalhos e visitas às obras. Ficamos satisfeitos em ver a parceria que firmamos com a comunidade. Os moradores fazem questão de estar envolvidos em todas as ações. O engenheiro e fiscal da Empresa Municipal de Obras e Urbanização [Emurb], Marcelo Cabral, tem sido muito receptivo em atender às nossas solicitações. É uma forma de mostrar transparência para que tenham controle social”, explicou Renata.
A dona de casa Liliane Alves é umas das líderes comunitárias do bairro Santa Maria. Para ela, a entrega da maternidade é a realização de um sonho da comunidade.
“Essa é a segunda vez que venho à maternidade. Foi muito importante o Município ter colocado não só profissionais, mas a população para fiscalizar as obras. É fundamental para termos clareza. Me preocupo muito com o bem-estar não só da minha família, mas de todos os moradores da área, de estar mostrando os espaços, os investimentos, porque foi um ganho imensurável para nós. Nenhum morador do Santa Maria imaginava ter uma maternidade no bairro. O prefeito voltou seu olhar para nós e enxergou o potencial da região. Todos os moradores estão se sentindo realizados”, garante Liliane.
Membro da CAO, o administrador Fábio Brito, representante da comunidade do Santa Maria, bairro em que mora há 11 anos, ressalta o trabalho social desenvolvido com os moradores das localidades contempladas pelo Programa.
“É muito bacana o que está sendo feito porque a implantação das obras não é apenas a construção em si, mas o trabalho social que é desenvolvido com a comunidade, para que ela se aproprie, cuide dos espaços. Isso é muito importante. É a minha terceira visita à maternidade. Também estou acompanhando a construção das praças e unidades socioassistenciais. São ganhos que vêm agregar qualidade de vida da população e valorizar as casas em torno dessas obras”, contou.